Estava no banheiro masculino, sabia que ela iria aparecer a qualquer momento, estava preocupado, tremendo, estava suado, porque sabia que ela iria aparecer naquele lugar, naquele momento. Olhava para todos os lados mas não via nada... então ela finalmente saiu de um dos boxes, finalmente, eu sabia que era ela, a minha crônica. Um senhor esquelético, enrugado, a boca não se mexia, então parou diante do espelho e paralisou, congelou completamente, nem piscava, seus braços tremiam, tinha o cabelo grisalho e despenteado, então comecei a pensar para oque que ele estava olhando no espelho, será que é para ele mesmo? Será que é para seu interior? Será que é para mim? Será que é para o próprio espelho? Bom, isso eu não sei, mas eu sei que é um senhor, um senhor no banheiro olhando para o espelho, eu sei que é a minha crônica.
Oi Cipis!
ResponderExcluirAdorei o nome do seu blog!
e como já comentei, gosto bastante dessa crônica. Você reparou como fica curtinha digitada? Então, um desafio para você, para as próximas crônicas, é caprichar bem nas descrições, aumentar o clima do suspense não somente pelo uso das reticências ( que pode se tornar cansativo) mas principalmente pela qualidade das descrições e da atmosfera criada. Isso a gente consegue escrevendo um pouco mais, sem pressa para terminar.
E que tal postar também uns desenhos seus?
Bom trabalho!
Luana